Qual o problema com as mulheres? (Parte II)
Original em: 06 de novembro de 2005
Primeiramente, sinto a obrigação de agradecer quem prestigiou a “parte I” do texto, meus amiguinhos Danilo, Dany e Bruno, o ultimo cujo comentário retrucarei agora.
Acho que os santos já não bastam mais Bruno. Já recorria aos mesmos na primeira experiência, pedindo coragem para marcar o meu primeiro beijo. Talvez o que esteja faltando pra raça humana seja o que aconteceu comigo: ralar pra angariar a coragem de ir lá, entrelaçar meus braços por trás da nuca da menina e tocar os meus lábios nos dela. A televisão está ensinando isso. Fica muito fácil, logo muito fútil.
Bruno... generalizei para que todas as meninas, que por ventura lerem o texto, sintam-se cutucadas e, consequentemente, pensem em seus atos. Caso contrário, todas iriam continuar dizendo que são as mais puras donzelas e de nada adiantaria. Mas irei me retificar sim, espere...
Sobre o baque de receber um "por que não pegou ainda?" não tenho bagagem suficiente para discordar ou concordar. Acredito que quem mais sofre com isso é aquele pseudo-garanhão que acredita prover de um tudo à sua patroa. Ou então, pior que se entreter com uma menina que diga isso, é se entreter com uma que não diga nada. Uma que esteja no meio do caminho, mais perdida que cego em tiroteio, que não manda você tirar nem por a mão. Na mente dela, o que você é? Motivo de chacota ou de vislumbro? Essa sim, é uma dúvida estremecedora.
E sobre tantas meninas com tantos blogs com tantos textos, devemos separar o joio do trigo: o modismo do sentimento. Eu, por exemplo, sou uma menininha que coloca os textos que estavam no "OrkutMania" aqui só pra pedir comentários.
Qual o problema com as mulheres? Parte II
Pois bem, o que eu, homem, levo de prejuízo, já que as mulheres estão mais “acessíveis”? Além do romance e do amor, que me são negados, ganho um espírito medroso e de autocrítica excessiva.
Sou adepto do relacionamento com qualidade, e não em quantidade. Isto ficou claro, acredito. O problema é que numa seqüência de tentativas falhas, qualquer um, entra em autoflagelação, literalmente. Além de ser chato, bobo, feio e nem um pouco interessante, começo a refinar a minha busca por uma parceira. Um refinar ao avesso: vamos pegar o que está (provavelmente) mais encalhado na prateleira. Já não tenho mais coragem de “chegar” na “mina” mais “boa” porque tem um bando de urubus sobrevoando ela, prontinhos pra comer. O que ela vai querer comigo? Daí o ciclo vicioso ininterrupto: Não vou atrás de quem eu realmente quero, vou atrás de quem eu acho que consigo. Vivo uma mentira, apenas pra ter a imagem de não-encalhado, pegador ou o que você quiser. Vou continuar levando essa fórmula, que não dá certo, de ficar por ficar.
Bem, que motivo belo! Quem ler isso vai pensar que eu sou um revolucionário e quero salvar o mundo da escória egoísta. Bem, não quero tanto. Mas salvaria por tabela, ou não? Se as pessoas fossem menos influenciáveis, vivessem suas vidas e buscassem seus sonhos, teríamos os políticos que temos? Afinal, votamos no Sim porque muita boa mulher boa, cidadãs de bem, falaram e arfaram os seios na televisão. Ou então, votamos no Não porque, como sou um cidadão de bem, posso comprar minha submetralhadora e colocar sob minha cama, visando me defender dos 400 soldados americanos que estão no Paraguai e que vão invadir o Brasil a qualquer momento.
Ah! Os tempos de infância. Meus pensamentos remetem a antigas eras paleozóicas, onde as meninas ficavam com os rapazes mais velhos por eles serem mais velhos. O que? É mesmo, nada mudou. Mais um ciclo vicioso. Eu, jovem rapaz, com os hormônios a flor da pele, quero passar o pincel numa coleguinha de classe. Claro, eu sempre sonhei com ela, quero namorar, casar e ter filhos. Quando vou ver se consigo... Não, não, não... Ela nem cogita essa possibilidade. Um animal, de três anos mais, está afim de dar uns carcos nela, e, claro, ele é muito mais interessante: é mais velho! sucita muito mais inveja nas amiguinhas da razão do meu viver que ela aceite os galanteios do moço com três anos a mais do que os meus. Poxa, levei um fora – como se diz. Ihhh, a rapaziada da turma já esta caçoando com a minha incapacidade de encochar alguém no tanque, logo... Que tal seguir o conceito do atual pega do meu amor? Ótimo! Baixo eu, na sexta série, apavorando as menininhos, que ficaram, conseqüentemente, sem par. Que fique claro: não é errado se apaixonar por alguém mais novo. O problema é não se apaixonar e mesmo assim embolsar a pobre alma “inocente”.
Como foi “muito” criticada minha posição de generalizar a atitude errônea das mulheres, vou me retratar. Não são todas as mulheres assim. É apenas boa parte. Normalmente, rapazes, muito perspicazes, apaixonam-se pelas meninas à moda antiga, deixando o mercado sem essa peça rara. E como essas meninas querem um namoro sério, não ficam solteiras tão facilmente. Então, esqueçam essa onda estúpida de tentar ser um homem, mulheres. Reinvidiquem direitos, mas não tentem nos imitar. Até hoje vocês equilibraram as relações amorosas, entrando com a doçura e nós, homens, com a rigidez – em todos os sentidos. Sem este equilíbrio natural, o mundo desanda. Por isso as mulheres são diferentes dos homens, não só pela procriação (poderíamos se como as minhocas: hermafroditas), mas pelo bem estar de toda a população. A AIDS estourou mesmo, após a onda de “paz e amor”, onde ninguém é de ninguém, onde as pessoas entram num relacionamento visando, apenas, sexo casual. Isso não está certo! Não precisa ter um parceiro a vida inteira, é óbvio, mas que cada parceiro seja vivido intensamente, e respeitado – com a mesma intensidade com que vocês dois fazem amor.
Autoria: Texto redigido por mim mesmo, sô!
Nenhum comentário:
Postar um comentário